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OQUE E UMBANDA?

A Umbanda tem origens variadas — dependendo da vertente que a pratica —, suas raízes são difusas. Segundo umbandistas, ela foi criada em 1908 pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas,[2] porém, antes disso, já haviam indícios da presença de guias espirituais na história brasileira — por exemplo: na época das senzalas, os negros escravos costumavam incorporar o que hoje chamamos de Pretos-Velhos, que para eles, eram antigos escravos que, ao darem-se incorporados, compartilhavam conselhos e consolo aos atuais escravos —, assim como religiões ou simples manifestações religiosas espontâneas cujos rituais envolviam incorporações e o louvor aos orixás. Entretanto, foi através de Zélio que organizou-se uma religião com rituais e contornos bem definidos à qual deu-se o nome de umbanda.

Nesta época não havia liberdade religiosa. Todas as religiões que apontavam semelhanças com rituais africanos eram perseguidas, os terreiros destruídos e os praticantes presos. Entre os inúmeros episódios desse tipo, destacou-se, por exemplo, o da chamada "Quebra de Xangô, em Maceió, no estado de Alagoas, a 2 de fevereiro de 1912.[3] Em uma ação organizada pela Liga dos Republicanos Combatentes, os mais importantes terreiros de Xangô foram destruídos na capital alagoana, tendo pais de santo e religiosos sido espancados e imagens de culto destruídas. A ação teve como um de seus líderes o ex-governador Fernandes Lima, e visou atingir o então governador Euclides Malta, conhecido por sua amizade com líderes de religiões afro-brasileiras.

Em 1939 é fundada a Federação Espírita de Umbanda, que, em 1941, promove o I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda.[4]

Em 1945, José Álvares Pessoa, dirigente de uma das sete casas de umbanda fundadas inicialmente pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, obteve junto ao Congresso Nacional a legalização da prática da umbanda.

A partir daí, muitas tendas cujos rituais não seguiam o recomendado pelo fundador da religião, passaram a dizer-se espíritas, de forma a fugir da perseguição policial. Foi aí que a religião começou a perder seus contornos bem definidos e a misturar-se com outros tipos de manifestações religiosas. De tal forma que hoje a umbanda genuína é praticada em pouquíssimas casas.[5]

Hoje, existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências que utilizam a palavra umbanda, como as indígenas (Umbanda de Caboclo), as africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada), mais voltadas ao candomblé (Almas e angola) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de santos católicos aos orixás africanos) é muito comum.

[editar] Fundamentos

Os fundamentos da umbanda variam conforme a vertente que a pratique.

Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de umbanda. São eles:

  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Zambi. Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo Tupã para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus;
  • A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
  • O culto aos orixás como manifestações divinas em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
  • A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos", também chamados de "cavalos";
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
  • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
  • A crença na imortalidade da alma;
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas;

[editar] Um Deus único e superior

Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos orixás e dos guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.

[editar] Orixás

Orisha: é uma palavra yoruba para designar um ser sobre-humano, ou um deus.[6]. Sobre os orixás, são consideradas duas vertentes distintas: monoteísta e politeísta. Na monoteísta, os orixás são manifestações do Grande Deus Olorum, criador de tudo.

Todo o universo surge de Olorum através das radiações que são individualizadas e personificadas em orixás. Essas radiações são personificadas de formas diferentes nos diversos terreiros - depende da influência histórica que cada um sofreu. A radiação vibração da água, por exemplo, pode ser subdividida em Oxum: água doce, Nanã: pântano e Iemanjá: mares. Ocorre semelhante com Ossain e Oxóssi no caso da irradiação do reino vegetal. Na politeísta, cada orixá é considerado um deus que se manifesta através dos elementos da natureza.

Muitos escritores da umbanda relacionam as Sete Linhas aos Orixás, outros preferem relacionar as Sete Linhas com as vibrações e não diretamente a orixás, já que eles são mais de sete.

Quando começou o tráfico de escravos, muitos negros de tribos diferentes foram vendidos juntamente, desta maneira os diversas orixás de tribos distantes se encontraram em terras brasileiras e formaram o grande panteão do Candomblé. Notadamente a nação que mais influenciou foi a Iorubá.

Nesta visão ainda própria dos ritos tribais, o orixá era um ancestral que todos tinham em comum. Geralmente era considerado como o próprio fundador da tribo e deixava grande influência por suas características incomuns de liderança, poderes espirituais e grande habilidade de caça. A tribo tinha no orixá um símbolo da união, pois todos eram filhos diretamente desse grande ancestral; com isso surge o termo Orixá histórico - realmente um rei, rainha, feiticeiro, guerreiro que existiu.

No nascimento do Candomblé, os homens passaram a ser filhos espirituais dos orixás, pois a relação de ancestralidade que existia na tribo não se confirmava mais na nova realidade da América. A partir da umbanda se configura a uma nova visão: O Orixá Cósmico. O Orixá, pela cosmogonia umbandista, nunca viveu na terra, ele é muito mais que o espírito desencarnado de um homem; Toda criação é o resultado do trabalho harmônico dos Orixás, Espíritos Elevadíssimos, Verdadeiros Arquitetos e Mantenedores da Criação. [7]

[editar] Sincretismo

A umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do karma, progresso espiritual etc).

A umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.

A máxima dentro da umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

Mantém-se na umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.

Há discordância sobre as cores votivas de cada orixá conforme o local do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao Santo sincretizado a cada orixá.

Alguns exemplos:

[editar] O culto umbandista

A umbanda tem como lugar religioso o Templo, Centro, Tenda ou muitas vezes chamado de terreiro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização dos cultos aos orixás, doutrinas e trabalhos espirituais por meio da incorporação dos seus guias e/ou entidades, que na umbanda se denominam giras, sessões ou cultos.

O chefe do culto no Centro é o pai ou mãe de santo, mais corretamente chamado de sacerdote Umbandista. São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do templo. São quem coordenam as giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.

Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns.

Na umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade.

Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias.

Há também os Ogãs, termo trazido do Candomblé ou Curimbeiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via do som dos atabaques e das curimbas ou pontos cantados, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira.

Há os Corimbas/Cambonos, que são os que comandam os cânticos e as Cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.

Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.

Segundo a umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns são os Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Crianças ; Protetores: Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Orientais e Mineiros. Outras entidades como Malandros e Ciganos. E as de Quimbanda: Exus e Pomba-Giras (muitos centros não utilizam essas entidades em atendimentos).

[editar] As sessões de Umbanda

O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.

Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos… As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.

As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego.

No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar.

O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsidiador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.

Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras mediúnicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.

[editar] Médiuns

Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pela influência de espíritos).

A umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.

Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.

Existem médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.

As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério sua missão, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa-vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.

O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.

Sobre o estudo da mediunidade e do médium, pode-se utilizar como fonte para estudos a relação que existe abaixo, no item "Literatura Umbandista".

Uma grande parte dos centros ainda utilizam as obras Espíritas (codificadas por Allan Kardec), mas a partir do final da década de 90, houve uma proliferação de doutrinas e literaturas sobre várias formas de Umbanda. Embora ainda não exista uma visão holística sobre a Umbanda como um grande conjunto religioso, uma pequena quantidade de autores já assume essa posição, enquanto uma outra parte ainda se reporta ao que faz, em um nível particular, como sendo a doutrina de Umbanda como um todo.

As Listas de Discussão na internet, as comunidades do Orkut, FaceBook e outros, assim como Fóruns e Blogs também vêm contribuindo para uma divulgação mais coesa da diversidade e da pluralidade existentes na Umbanda, que não é uma propriedade dessa ou daquela vertente, mas um todo que, aos poucos, vai sendo entendido e visualizado como tal.

Em termos de literatura Umbandista, podemos verificar sua existência a partir da década de 1930 do séc. XX.

[editar] As Linhas da Umbanda Sagrada

De uma forma simples, esboça-se como se formam as Sete Linhas de Umbanda Sagrada a partir de Deus. Ou seja, para explicar as Sete Linhas de Umbanda é preciso compreender Deus de dentro dos universos para fora, ou a exteriorização de Deus em seus Mistérios e Divindades. Lembra-se que a Umbanda não é uma religião codificada e que esta visão parte dos ensinamentos de Rubens Saraceni.

Antes só existia Deus e toda a plenitude contida dentro dele, milhões e milhões de anos se passaram então Pai Olorum (Deus), externalizou seu primeiro estado da criação, que é o estado do Vazio e nele gerou um Mistério Regente do Vazio que nós conhecemos como Exu. Sob o vazio Deus externalizou o espaço pleno em si mesmo e este estado da criação é o Mistério Oxalá e dentro deste Mistério, Pai Olorum externalizou seus outros Mistérios Divinos, os quais conhecemos como Orixás Divinos que são em si a própria manifestação de Deus. Conhecidos como os Tronos de Deus. Então temos: Pai Olorum, o Vazio e os Sete Tronos Divinos externalizados que são eles, Trono da Fé, Trono do Amor, Trono do Conhecimento, Trono da Justiça, Trono da Lei, Trono da Evolução e Trono da Geração, estes Sete Tronos Divinos recebem as 7 irradiações, os fatores e as essências Divinas e os externalizam de si para tudo e para todos. Estes Sete Tronos Originais de Pai Olorum(Deus) são em si as Sete Linhas de Umbanda Sagrada. Eles não tem nome específicos, pois são Mentais Divinos do tamanho do sol, Mistérios Tronos de Deus. Quatro irradiações manifestadas de Olorum deram origem ao nosso Planeta( Evolução- Terra / Justiça - fogo/ Geração-água / Lei-ar), já as outras três irradiações dão subsídios e são em si sustentáculos da vida neste planeta.(Fé-cristal eter/ Amor-mineral/ Conhecimento-vegetal)

Os Sete Tronos Originais de Pai Olorum (Deus), também se externalizam e geram em si as Divindades Mistérios de Deus manifestadores de seu Fatores, Essências, Elementos, Natureza, Encantos, Celestialidade, Dons, poderes e qualidade. Os Tronos gerados e externalidados dos Sete Tronos Originais, dão início as Hierarquias Divina e são os Sagrados Orixás Fatorais que pontificam os 7 Mistérios Originais da Criação de Deus e fatoram os seres criados por Deus dando-lhes uma personalidade imutável e o seu primeiro formado ou corpo que é o de uma estrela. Dai por diante os seres serão conduzidos pelos outros Seis Planos da Vida onde desenvolverão seus campos mentais e corpos internos. Cada ser gerado e externalizado por Pai Olorum (Deus) é em si a manifestação de um Mistério unigênito de Deus. Cada ser é uma milionésimo de micro parte de Deus. És uma célula viva manifestada e individualizada pelo Mistério do vazio relativo de Deus.

Então Temos: -O Trono da Fé de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Masculino da Fé (Oxalá) e o Trono Feminino da Fé (Logunan Oiá-Tempo); -O Trono da Amor de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Feminino do Amor(Oxum) e o Trono Masculino do Amor (Oxumaré); -O Trono do Conhecimento de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Masculino do Conhecimento (Oxossi) e o Trono Feminino do Conhecimento (Obá); -O Trono da Justiça de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Masculino da Justiça(Xangô) e o Trono Feminino da Justiça (AgniEgunitá); -O Trono da Lei de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Masculino da Lei(Ogum) e o Trono Feminino da Lei(Iansã); -O Trono da Evolução de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Masculino da Evolução(Obaluaê) e o Trono Feminino da Evolução(Nanã); -O Trono da Geração de Deus se exterioriza e faz surgir o Trono Feminino da Geração(Iemanjá) e o Trono Masculino da Geração(Omulú);

Tronos Tripolares -Exu é o trono da Vitlidade de Deus; (Temporal) -Pombagira é o Mistério do Estimulo e dos desejos de Deus; (Atemporal) -Exumirim é o Mistério das intenções de Deus. (Temporal)

Do Romper da Aurora ao pôr do sol ( Orixás e Cores)

  • Oxalá - Branco;
  • Logunan - Azul Escuro;
  • Oxossí - Verde;
  • Obá - Magenta - Vermelho - Marrom;
  • Xangô - Marrom;
  • Agni (Egunitá) - Laranja;
  • Ogum - Vermelho;
  • Iansã - Amarelo;
  • Nanã - Liláz/ Roxo;
  • Obaluaê - Violeta/ Preto ou Branco;
  • Iemanjá - Azul Claro;
  • Omulu - Roxo / preto-branco-vermelho;

LINHAS DE AÇÃO E REAÇÃO E DE TRABALHO

  • Caboclos (as)- Verde e branco;
  • Pretos Velhos(as) - Branca ou bicolor branco e preto;
  • Ibejadas/Cosme e Damião - Bicolor Azul claro e Rosa;
  • Baianos (as) - Amarelo;
  • Boaideiros - Laranja;
  • Caboclos Africanos - Cores de Omulu;
  • Pajés - Cores de Obaluaê;
  • Ciganos - Azul escura e coloridas;
  • Zé Pilintra / Jurema - Branca ou bicolor branco e preto;
  • Marinheiros e Sereias - Azul claro;
  • Exu - Preto;
  • Pombagira - Vermelho;
  • Exumirim - Bicolor preto e vermelho;

[editar] Polêmicas dentro das "umbandas"

[editar] Sacrifício ritual de animais

A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos vibratórios dos Orixás e nem realiza ritos de iniciação para fortalecer o tônus mediúnico com sangue. Não tem nessa prática legítima de outros cultos, um dos seus recursos de oferta às divindades. A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda - assim como em outras religiões. Suas oferendas se diferenciam das demais por serem isentas de sacrifícios de animais pelo fato de preconizarem o amor universal e, acima de tudo, o exercício da caridade como reverência e troca energética junto aos Orixás e aos seus enviados, os guias espirituais. É incompatível ceifar uma vida e fazer a caridade, que é a essência do praticar amoroso que norteia a Umbanda do Espaço. Toda oferenda deve ser um mecanismo estimulador do respeito e união religiosa com o Divino, daí com os espíritos da natureza e dos animais - almas grupo-, que um dia encarnarão no ciclo hominal, assim como já fostes animal encarnado em outras épocas.

[editar] Uso de bebidas alcoólicas e Fumo

Também encontramos templos dos seguintes tipos:

  • Os que não fazem o uso destas bebidas e fumos pelo fato dos seus idealizadores "acharem" que os espíritos que trabalham neste já estarem mais evoluídos intelectualmente e moralmente, não necessitando mais manipular estes elementos
  • Os que elas bebem e fumam durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam)

Os fundamentos básicos da Umbanda incluem a Magia Divina de Deus. Deus desenvolveu incontáveis Mistérios Divinos geradores e entre eles o Mistério dos 7 Líquidos Sagrados e das 7 Ervas Sagradas e é atraves da bebida e do fumo que estes dois Mistérios de Magia Divina dos Orixás são ativados, pois são elementos mágicos de Magia que ativam portais que acessam os poderes dos Orixás que nos respondem imediatamente. É por este motivo que na Umbanda obtemos resultados quase que imediatos. As divindades de Deus nos auxiliam através dos Mistérios Divinos ativados por meio dos elementos usados pelos Guias. Os guias que abusam é falta de doutrina do próprio médium;

  • Os que usam bebida e fumo em situações mais veladas para quebrar magias trevosas, encantamentos, rezas mal rezadas, vudus, olho gordo, necromancias, bruxarias, bruxedos e orações negativas (existindo um certo rigor quanto as suas utilizações, buscando coibir abusos de médiuns).

Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo por desequilíbrio próprio, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual e chega ao ponto de culpar os guias por seus desequilíbrios internos.

Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obsessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool e o fumo são elementos usados na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz.

Existem casas de mesa branca que, por uma luz divina, permitem a incorporação de Linhas de Caboclos e Pretos Velhos e por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Em um Templo de Umbanda, estes elementos são importantíssimos para o trabalhos pronto socorrista de determinadas linhas de ação e reação.

É importante ressaltar, que dentro dos fundamentos de Umbanda existe a Magia Divina de Deus e os 7 elementos principais são os ativadores naturais de portais celestiais que dão acesso direto às divindades de Deus, os Sagrados Orixás. elementos de poder: Cristal, Mineral, Vegetal, Fogo, Ar,Terra, Água.

A Umbanda Sagrada é uma Religião evoluidíssima e de pura Luz, pois traz em seu interior Conhecimentos amplos sobre toda a Criação de Deus, os 7 planos da vida e os seres Criados e Gerados por Pai Olorum, Deus o Divino Criador de tudo e de todos.

[editar] Quimbanda (Exus e Pomba-Giras)

“Os exus não trabalham no desenvolvimento dos rituais de Umbanda!”

Os exus comparecem aos templos de Umbanda apenas na função de guardião da porta dos templos ao lado dos guerreiros de Ogum e demais entidades superiores da Umbanda. Sob a supervisão de nossos Guias, podem nos ajudar a desmanchar feitiços e nesses casos são aliados de valor. Fora dessa condição, são seres muito mistificados por espíritos inferiores altamente malignos (quiumbas e rabos de encruza). Os exus não possuem autorização para atender freqüentadores em templos de Umbanda a função deles em nossos templos é outra e quando um templo utiliza exus no atendimento de seus freqüentadores, esse templo dificilmente é de Umbanda, portanto, existe a necessidade de muita cautela ao frequentar templos que procedem dessa forma. Normalmente são templos de Quimbanda mascarados como de Umbanda, ou então, são templos que misturam o ritual de Umbanda com o Candomblé e para esses templos usa-se o termo "Umbandomblé", para designar um templo que não é de Umbanda e também não é Candomblé. A responsabilidade dessa conduta pertence ao dirigente de um templo, que permitem o atendimento dos freqüentadores de sua casa com exus e pomba gira. Para muitos deles os exús são considerados espiritos marginais do astral e esse raciocinio é errado. Os exús não são o que é retratado pelas imagens vendidas no mercado, com chifres, tridentes, crânios, etc. E também não estão a disposição dos homens para ajuda-los em pedidos de baixa moralidade como é comum vermos na atualidade. Os exus, embora não pertençam ao desenvolvimento dos rituais de Umbanda, são evocados pelo plano espiritual superior para nos ajudar a desmanchar trabalhos de baixa magia, por serem exímios conhecedores dessas práticas. Os exus também são evocados por nossos Guias espirituais. Essa prática, no entanto, só ocorre raramente, a portas fechadas e sem atendimento ao público. Normalmente, o objetivo da evocação é a descarga pesada do templo e de nossos médiuns. Fora dessa prática, trabalhar com exus é praticamente falhar como médium de Umbanda. Se for permitido o atendimento aos freqüentadores de um templo por aqueles que dizem exus, entre eles estarão (sempre) os espíritos mistificadores conhecidos como quiumbas e rabos de encruza, que uma vez atraidos tentarão sempre desvirtuar trabalhos e enganar as pessoas. Com exus não se brinca e a eles não se pedem favores. Não há necessidade disso. Nossos Guias e Protetores possuem as forças necessárias para nos ajudar.

[editar] Paramentos

Umbanda quer dizer luz divina ou ainda conjunto das leis divinas, pois essa palavra significa a própria lei atuante na manifestações do universo. A umbanda crê num ser supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. A umbanda se rege pela Lei de Justiça Universal que determina a cada um colher o fruto de suas ações e que é conhecida como Lei do Carma. A umbanda possui uma identidade própria, e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.

Na umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade.

Mas há umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas.

Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando.

Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc.

Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.

Nas giras de esquerda (quimbanda) as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.

[editar] Ver também

Wikilivros
O Wikilivros tem um livro chamado Umbanda
Portal A Wikipédia possui o portal: Portal Religião
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{{{Portal5}}}

Referências

  1. Rubens Saraceni. Código de Umbanda. [S.l.]: Madras, 2008. 21 p. ISBN 978-85-370-0338-1
  2. Ismael Pordeus, artigo Terceiro Centenário - Religião, publicano no jornal cearense O Povo em 2008-11-16, reproduzido no site da Faculdade de Teologia Umbandista [em linha]
  3. FERNANDES, Gonçalves. Xangôs no Nordeste. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. Ver também: FERNANDES, Gonçalves. O Sincretismo Religioso no Brasil. São Paulo: Guairá, 1941.
  4. Anais do I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda Consultado em 8 de junho de 2008.
  5. Estudo etimológico sobre as palavras Umbanda e Kimbanda
  6. A. B. Ellis, Yoruba-Speaking Peoples of the Slave Coast of West Africa (1894), Chapter II, Chief Gods [em linha]
  7. Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada, Rubens Saraceni

[editar] Ligações externas

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