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CRIAÇÃO DO MUNDO URUBA

O MITO DA CRIAÇÃO

(Segundo a Tradição Yorubá)
 
Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiados um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme.
Oxalá foi avisado para fazer um Ebó (oferenda) a Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun (branco – original-  da origem), Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda a Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.
Olodumaré (Olorum), vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo do orun (céu).
Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada a Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar seres deturpados.
Oduduwa interveio novamente e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados (EMI – Sopro Divino – Hálito) com a vida por Olodumaré.
 
 
ORÚN = O CÉU, O ALÉM, O ESPAÇO SOBRENATURAL, O OUTRO MUNDO, OUTRO PLANO.
AIYÉ = TERRA ,O MUNDO. O UNIVERSO FÍSICO CONCRETO.
 
 
 
ÌTÀN (LENDA) DA SEPARAÇÃO DO AYIE-ORÚN:
Havia uma mulher estéril que insistia em ORISALÁ (divindade mestra da criação dos seres humanos), para que pudesse gerar um filho, diante da insistência ele permitiu com a condição de este filho, jamais pudesse sair do AIYÉ. O garoto ao atingir puberdade, despertou a curiosidade de ir ao Orún, um dia fugiu de casa, ultrapassou os limites do aiyé e entrou em orún gritando e desafiando Orisalá , atravessou os vários espaços que compõe o Orún até chegar em Orisalá. Este irritado lançou seu òpàsòro (cajado) que veio cravar-se em aiyé, separando-o para sempre de orún e entre os dois apareceu o SANMÒ (céu-atmosfera).
São várias as versões dos mitos dos orixás e, como em todos os mitos, algumas são incompatíveis entre si; mas a essência dos orixás pode ser perfeitamente absorvida através destas narrativas:
Para os iorubás, a melhor representação do mundo é uma cabaça dividida ao meio, uma das metades constituindo o céu (orum, Obatalá), e a outra a terra (ayê, Odudua). No princípio de tudo, entretanto, não havia a terra, e os orixás viviam no orum, ao redor de Olorum, o senhor do Universo, secundado por Obatalá. Obatalá uniu-se a Odudua e tiveram dois filhos: Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas dos oceanos. (Odududa para alguns segmentos de Matriz Africana Ele é Masculino e para outros é Ela – Femenino).
 
 
ORI – para os Africanos é considerado um Orixá.
 
 
É importante dizer que é o Ori que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais habitantes do mundo (poderíamos dizer nossa forma de ser). Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças.
Ori é a morada do Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro a ser louvado (feitura), representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). Na crença Yorubá nosso Ori nunca nos abandona, pois ele existe na vida e na morte.
O sentido literal da palavra Ori é cabeça física. Espiritualmente, a cabeça como o ponto mais alto (ou superior) do corpo humano representa o Ori.
No Ori está a capacidade da realização e da felicidade de cada homem, os acertos e desacertos de cada um. Ele é único e, por conta disso, particulariza e dá individualização á existência.
 
 
ELEDÁ
 
 
Eledá se refere à entidade sobrenatural (um determinado Orixá a nós designado), à matéria-massa que desprendeu uma porção da mesma para criar um Ori (habitar), conseqüentemente  Criador de cabeças individuais.
 
 
 
 
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